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18 de março de 2014

Vivendo a História - Samurai


Hashiba Tsurumatsu nasceu no fim da Era Sengoku, em 1580, e foi criado nela. Vindo de uma família surgida da própria guerra, cresceu vendo seu pai e parentes servindo nas batalhas que ainda ocorriam. Há alguns anos seu pai havia sido adotado por Toyotomi Hideyoshi e tido a permissão de ter um sobrenome para a sua família, e deu o nome de seu filho em homenagem ao de seu senhor, que havia morrido muito novo.

Criado para o combate dentro da ética dos samurai, e do Bushido, literalmente, Caminho do Guerreiro, desde os sete anos estudou o Kendo, mais tarde, por volta dos doze, aprendeu a montar e treinou também o uso de outras armas, como o arco e flecha, a naginata, o yari, o jitte... Toda sua vida observou a importância do comprometimento, do esforço, da honra, do respeito, da lealdade, da sinceridade, da confiança e da coragem. 

Lembrava-se sempre de como dizia-lhe seu pai, "O caminho do Samurai está na certeza da morte. Nem mesmo dez ou mais adversários podem matar um homem que abraça a morte. Aceite-a, mas evite-a enquanto sua honra permitir."

Quando já tinha seus dezessete anos ele e seu pai, junto com muitos outros samurai e soldados conhecidos foram postos no exército sob o comando de um jovem general, ousado e destemido, Kobayakawa Hideaki, e serviram junto dele durante três anos nas campanhas da Coréia. Seu pai morreu ao seu lado em uma investida que sua tropa fez contra um castelo, em uma das investidas, durante um cerco. Todos os homens tinham a consciência de que era algo perigoso e que muitos morreriam, mas morreram pela vitória, pois seu senhor, junto deles, lutou na linha de frente, com lança em punhos e sangue nas mãos, para capturar o general inimigo que se escondia no castelo.

Mas, por conta de uma traição que ocorreu neste período, por parte de alguns outros generais de Hideyoshi, Hideaki foi desapropriado de sua província de Chikugo, na ilha de Kyushu. Por isso, enviou Tsurumatsu, por quem passara a nutrir grande confiança, para negociar com Tokugawa Ieyasu, que aceitou a lealdade de seu senhor, prometendo a ele províncias na região de Chugoku, se lutasse ao seu lado na Batalha de Sekigahara.


Em 1600, no momento da batalha, Hideaki e seus homens, incluindo Tsurumatsu, fingiram que acompanhariam as tropas dos generais que os haviam traído. Não só seu senhor, mas cada um dos que haviam sido parte das tropas dele sentiam-se igualmente traídos, e compraram a briga de Hideaki. Nos campos de Sekigahara, Hideaki manteve sua posição ao lado dos partidários de Hideyoshi até o momento decisivo, quando atacou seus traidores, junto com os Tokugawa, e massacrou-os.

Ieyasu, cumprindo sua promessa concedeu a Kobayakawa Hideaki as terras de Bizen e Mimasaka, o que lhe rendia um total de quinhentos e cinquenta mil koku. Em Okayama, a antiga elite resistiu ao seu domínio, mas com a ajuda de Tsurumatsu e seus demais samurai instaurou a ordem novamente, e retirou de seus opositores os antigos privilégios de possuir homens, mantendo assim o controle da região. Agora, demonstrava sua generosidade e seu paternalismo para aqueles que o servem bem, presenteando Tsurumatsu com um Dojo na capital de Bizen, e com a promessa de adotá-lo como herdeiro em sua inauguração, na frente de todos os cidadãos de lá.

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