Sugestões, Pedidos e Dúvidas

Bem, espero que todos sintam-se livres para requisitar trabalhos específicos, sugerir procedimentos de postagem, fazer algum pedido ou tirar qualquer dúvida.

Agradeço pelas visualizações, mas agradecerei ainda mais pela participação no trabalho! Sintam-se livres para comentar e participar da construção das obras que serão para todos nós!

Se não quiserem fazer isso diretamente aqui, em alguns dos posts, há ainda a página no facebook



2 de setembro de 2015

O que te faz acordar todos os dias?



Dentro da minha cabeça, todas as pessoas parecem ter a resposta pra isso. E eu me sinto meio idiota de não saber como responder. Eu penso e penso sobre isso, algumas possibilidades disputam entre si para ver qual delas será proferida, mas nenhuma nunca sai vitoriosa. Eu tenho sonhos, objetivos, ideias, família, amigos, trabalhos, saudades, esperança e um mundo inteiro de possibilidades para serem exploradas. Tento e tento dar conta da vida, fazê-la valer, fazer diferença, mas ‘vida’ é um conceito tão abstrato que às vezes parece que não fazer nada é até mais vantajoso, ou, no mínimo, mais prazeroso do que viver.

Outro conceito dificílimo, embora muito mais notável. O que é a vida? Quando comparada ao prazer? Sinto que muita gente acaba confundindo as duas coisas. Ou sou eu que as dissocio demais?

Sinto que às vezes minha vida é uma solução tão densa e saturada que o prazer decanta, e forma uma camada espessa e pegajosa lá no fundo, me deixando apenas duas alternativas: Ou me afogo nela tentando alcançar aquele prazer ou observo-a, lá de cima da beirinha do copo, apenas imaginando o que eu poderia encontrar lá no fundo.

Obviamente tem algo errado nisso. Mas acredite, eu já tentei mergulhar algumas vezes e ver no que dá. Neste exato momento estou tentando avaliar como será meu próximo mergulho.

Você quer ser feliz? Você quer construir um novo mundo? Você quer deixar sua marca? Você quer ajudar? Você quer alcançar um sonho? Você quer fazer alguém feliz? Você quer vingança? Quer reatar seus laços com alguém? Quer fazer arte? Quer ser lembrado? Quer viver uma vida memorável? Quer acumular riquezas? Quer causar inveja? Conquistar o que nunca teve? Garantir para quem ama uma vida repleta de alegrias? Viajar? Conhecer o mundo? Conhecer as pessoas? Aprender tudo o que for possível? Deitar-se com quem ama? Ser amado? Amar? Sonhar? Dormir? Viver? Morrer? Que chegue logo o sábado? Que aquela comida esteja boa? Que quando chova sua casa não inunde? Que aquele erro que você cometeu não se transforme numa catástrofe? Que aquele segredo, ninguém descubra? Que quem se foi, volte? Seja lá o que você quer...

Por que você quer?

E este querer realmente te faz levantar todos os dias?

E quando conseguir o que tanto almeja?

E quando nada mais fizer diferença?

Acho que para viver, temos que abrir mão da própria vida. Compreender o significado do fim.

Acreditar.

Se as coisas não acabassem não seriam coisas, seriam infinito... e não queira entender o infinito, por que tentar entender o infinito é apegar-se ao fim e nem tudo acaba.

Só aquilo que conhecemos.

Existe um infinito de coisas desconhecidas, e é nisso que estou apostando, no meu próximo pulo.

É isso que me faz acordar todos os dias eu acho, o fato de o que eu sou, ainda não ser.

Até que eu acabe.

(Continua...)

3 de agosto de 2015

Cursos de Técnicas e Práticas Narrativas




Você, de Niterói e arredores, que curte escrever, criar ou contar histórias ou joga um RPG com os amigos de vez em quando. O que acha de se juntar a uma galera que trabalha com isso para discutir, aprender e desenvolver novas ferramentas de criação?

O curso vai se dividir nos seguintes módulos:
Criação de Personagens
Criação de Enredos
Criação de Universos
Expressividade Narrativa

O que mais desejamos é que as pessoas que participarem tragam suas ideias, suas propostas, suas histórias, por que acreditamos na construção coletiva. Por mais que nós preparemos as propostas de atividades para as aulas, apresentemos os materiais que usamos e tudo o mais, queremos aprender com vocês também, ouvir suas histórias e suas técnicas.

Nós do Vivendo a História (Link da Página para quem não conhece)
Vamos nos basear principalmente nas ferramentas que os Sistemas de RPG nos apresentam. Vamos explorar as formas de criação dos Storytellings, D&D, Gurps, CODA e vários outros.



Por que usar o RPG como ferramenta de aprendizado?

O Vivendo a História é um Projeto Pedagógico todo baseado no uso de Jogos, principalmente os de RPG. No caso da Literatura, o RPG não deixa de ser um grande laboratório de experimentação sobre como criar e contar histórias. Para o Teatro e Cinema ele ainda adiciona todo o teor interpretativo, e gera um resultado automático de aceitação do público, já que você está produzindo uma história em grupo, seja você o narrador ou um personagem.

O RPG nos permite criar muitas coisas, põe frente a frente as decisões do narrador e dos jogadores, quase como um Brainstorming, desenvolve a criatividade e a capacidade de improviso e muitas outras coisas que vamos buscar explorar ao longo do curso.

Por isso convidamos todos a participarem de nosso primeiro encontro, onde discutiremos as propostas de cada módulo e começaremos a criar!



Separe sua tarde de sexta para nos encontrar na Blueberry Pie (Link para quem não conhece ^^)
Aproveite para tomar um café especial delicioso e experimentar cada delícia que aquele lugar tem para oferecer!

Espero vocês lá!

11 de julho de 2015


O Livro que escrevi, "Os Cavaleiros de Porten Quauss", será relançado neste dia 18!
Mais informações sairão nesta Segunda Feira, lá na nossa página no facebook! Convido todos os leitores a irem lá festejar e adquirir o livro! O Evento vai ser muito maneiro, vou estar comemorando também o meu aniversário! E Seria muito legal ter a presença de vocês lá!

Mais notícias Aqui na Pag. do Face.

8 de junho de 2015

#4 - Estragos da Guerra //The Witcher 3: Wild Hunt//

Neste episódio Geralt encontra o irmão perdido de Dune. E, no campo de Batalha começa a refletir sobre todos os estragos que a Guerra promove... E como o destino é um ser sacana, ele se depara com diversas decisões que o forçam a tomar partidos que não queria ter que tomar... E o caminho de Geralt começa a ser trilhado nesta nova situação de conflito entre o Império Nilfgaardiano e os Reinos do Norte... Cada vez mais perto do grifo, cada vez mais perto de Yennefer.

Assistam ao Vídeo! Clique Aqui!


31 de maio de 2015

#3- Os Mortos também contam Histórias //The Witcher 3:Wild Hunt//

No dia seguinte à chegada de Geralt a Pomar Branco, ele acaba sendo hostilizado por alguns camponeses, não conseguindo evitar a briga acaba desacordando os três. Seu objetivo é matar o grifo que ronda a área para descobrir com o capitão da guarda nilfgaardiana onde está Yennefer. Para isso, procurou por Mislav, um caçador da região que saberia lhe dizer onde era o ninho da criatura. Além disso, alguns dos avisos no mural do vilarejo chamam sua atenção... e Geralt acaba se envolvendo mais do que desejava com a gente de lá... Vivos e Mortos.

Assista ao Vídeo =D


22 de maio de 2015

#2 - O grifo de Pomar Branco //The Witcher 3: Wild Hunt//

Chegando a Pomar Branco, Geralt e Vesemir se deparam com uma caravana sendo atacada por um grifo adulto e faminto. Acham estranho um animal como aquele próximo a um vilarejo, mas conseguem afugentá-lo.

O sobrevivente, Bram, diz para eles que já uma taverna em Pomar Branco, onde eles poderiam encontrar informações sobre a mulher que procuravam. Indo até lá, Geralt descobre que Yennefer foi vista discutindo com o Capitão da Guarda Nilfgaardiana... Um homem esperto que teve o desprazer de conhecer.

Assistam ao episódio e descubram como é que Geralt de Rivia passou a detestar Os Armaduras Negras acampados ali e como ele decidiu ajudar os camponeses a não esquecerem do que o Norte era feito.

Clique aqui para assistir ao vídeo!



Quem curte Jogos me entende quando eu venho postar isso no Blog. Meus passos foram forjados por diversos jogos de guerra e estratégias medievais, mitológicos e/ou fantásticos. Como Age of Empires, Age of Mythology, Skyrim, Assassin's Creed, Ogrebattle, Final Fantasy, Warcraft... dentre outros menos conhecidos... Além disso filmes e livros nestes mesmos estilos de ambientação sempre estimularam minha criatividade para desenvolver coisas neste universo.

Meu principal aliado nisso foi o RPG e diversos amigos que possibilitaram experiências incríveis em dezenas de universos maravilhosos! Agora, tendo a oportunidade de jogar mais um jogo incrível que me mune com uma tonelada de referências e me permite criar uma história divertidíssima enquanto jogo.

É por isso que vou postar esta série aqui! Mas pros que querem apenas textos... aguardem, tá vindo coisa nova por aí!

20 de maio de 2015

#1- Lilás e Groselha //The Witcher 3:Wild Hunt//


A palavra é a minha ferramenta favorita. Ela é versátil, ela é bela, ela é capaz de ligar seres humanos, descrever sentimentos, inventar e reinventar.

Estou começando uma série de vídeos onde brinco com a narração e a edição para criar uma série de episódios do jogo The Witcher 3, que foi lançado segunda feira para PC, e é baseado numa série de livros poloneses que seguem a linha mestra deste Blog: Fantasia Medieval! - Meu Gênero Favorito.

O nome do autor é Andrzej Sapkowski e a coleção de livros está sendo traduzida para o português. É um clássico polonês, pelo que vi, mas tem ganhado muita fama graças ao jogo.

Eis então o primeiro episódio da Série. Espero que gostem!


Clique aqui para assistir ao vídeo!

Sinopse do Capítulo:

Viajando com seu antigo amigo Vesemir, Geralt é atormentado por seu passado, enquanto busca por sua amada Yennefer. Ela havia mandado uma carta para ele, prometendo encontrá-lo em Arbusteira, mas a guerra entre Teméria e Nilfgaard impediu-os de se encontrar. E agora, num sonho, Geralt rememora os bons tempos que viveu com ela, após apaixonar-se perdidamente pela jovem. Seu objetivo principal era encontrá-la e a única coisa que possuía era a lembrança de seu delicioso cheiro de Lilás e Groselha.

8 de março de 2015

Aqueles olhos



Eu me deparei com aqueles olhos brilhantes me encarando da escuridão. Apenas o brilho da lua refletido em sua córnea. Sério e contido me viu passar. Com um ar de superioridade e confiança descomedidos. Ele tinha certeza do que ele queria, e eu não fazia ideia. Não conseguia captar nenhum sinal reconhecível, e preferi acreditar no que me confortava mais.


Aquele olhar me perturbou - me assustou, eu diria. Fiquei um pouco confuso sobre o que ele realmente significava. Era duro e difícil de sustentar por muito tempo. Mas extremamente belo, curioso, instigante, provocante e surpreendente. Ele parecia ler minha alma, me entender com profundidade por debaixo das pálpebras que não me lembro de ver fechadas.


Eu queria desviar os olhos, mas sentia que se o fizesse ele saltaria sobre mim, tomando conta de todo o meu ser, destroçando minha existência. Mas isso era criação da minha mente. Ele obviamente só ficaria parado e arranjaria outra coisa mais interessante para olhar, quando eu saísse de seu caminho.

Me diminuindo me ameaçando e me compreendendo, me expondo e me fazendo pensar em coisas que eu não pensaria se não defronte praquele olhar.


Maldito gato sorrateiro.

15 de fevereiro de 2015

Promoção de Carnaval!


Saudações Leitores! Não percam esta promoção!

Super Desconto para os Cavaleiros de Porten Quauss, se já tiver, presenteie alguém, se não tiver, compre dois com um desconto ainda maior!

É por tempo limitado!

Entre em contato! E compartilhe esta promoção para ninguém ficar de fora! Obrigado!

Entrem em contato pela página "Passos Trovadorescos" ou com o usuário "Estevão Balado"!


*Promoção Válida até o fim de Março!

11 de fevereiro de 2015

Schneider sai de férias! - Texto de Mateus Nascimento



Teorizando sobre (des)funções humanas na contemporaneidade: Schneider sai de férias! 


 
            Quando tratamos do séc. XXI da perspectiva do ocidente, assistimos (em ambos os sentidos; à saber: ver e apoiar) diversos discursos acerca do homem contemporâneo. Neste texto quero focar em um deles: a desumanização ascendente e contínua do indivíduo. Assim, sigo: a. apontando as características dessa perda de humanidade; b. questionando sobre o que entendemos como humanidade; c. fazendo uma análise da palavra raiz no contexto contemporâneo; d. propondo uma nova humanidade contemporânea sustentável. Acho por bem que os quatro objetivos, por conta de sua extensão e consistência teórica, só poderão ser entendidos na forma de uma historietas então, divirta-se!

***

            Em dezembro de 1993, Schneider tinha vinte anos completos. Fizera aniversário a pouco e decidiu comemorar dando-se uma viagem – desnecessário dizer pra onde. Pensava nesta viagem há muito tempo mas, nunca teve condições de realizá-la antes, por conta de sua condição financeira. Ele é filho de servidores públicos, mas seus pais investiram pesado em educação – algo caríssimo à época – e, por isso, nunca teve muitos luxos. Sabia consideravelmente de muitas coisas e sua especialidade em conversas e/ou discussões eram os assuntos relacionados ao Japão e sua cultura pop. Mantinha debates gostosos com amigos sobre os signos e mensagens (à lá semiótica) das animações, comumente chamadas de anime. Sabia também tocar piano, sua paixão infantil, na qual gastou anos e anos de estudo e dedicação.

            Enfim, era um pequeno notável e decidiu se recompensar – recompensar é a palavra exata pois ele havia passado em provas de ingresso aos cursos universitários de várias faculdades em função de sua disciplina de estudos (estamos falando da ordem acordar/estudar/ almoçar/estudar/dormir/ em todos os dias da semana, exceto domingo quando se entendia com suas práticas religiosas). Almejava a carreira de professor, uma profissão para ele nobre e honrosa.

            Era o dia dez de janeiro quando finalizou os trâmites burocráticos de seu périplo (compra de passagem, emissão de passaporte, preenchimento de protocolos na embaixada) e começou a pensar sobre o que iria levar na mala. Começou com um livro, cinco pares de tênis, cinco calças, cinco blusas estampadas e vermelhas, nécessaire de artigos de higiene pessoal, meias e cuecas de sobra, sua câmera recém adquirida para o percurso, e um aparelho com diversas músicas clássicas para escutar em momentos propícios. Tudo isso numa mala larga e ao mesmo tempo prática – ele sabia arrumar as malas como ninguém, de modo que fez caber tudo sem muita dificuldade. Com isso, o tempo passou e o dia chegou: a hora da partida. 

            Em janeiro de 1994, Schneider se dirigiu para uma viagem atípica. Sua viagem era mais um símbolo daquilo que estaria prestes a fazer. A expressão ‘Schneider saiu me viagem’ não era a mais adequada ali naquele momento; o certo seria dizer que ele estava saindo em peregrinação. Chegou ao aeroporto sozinho. Seus pais queriam acompanhá-lo para aquele adeus tradicional dos familiares em aeroportos, mas ele insistiu que precisava fazer isso sozinho. A viagem seria pra ele uma libertação dos fatos reais. 

            Pessoas se matam uma vida inteira para conseguir superar outros que nem conhecem; são inseridas numa lógica seletiva absurda e imoral; são postas a provas de verificação que atestam, por meio de uma simbologia inadequada, absolutamente, merda nenhuma se não que um ou outro pode ser melhor por números diferentes. À esses fatores devemos pensar Schneider: um menino inserido numa dinâmica externa de rendimento e produção. Não à toa, ele decidiu viajar; precisava se repensar. Viu-se cercado do vai e vem do saguão. Um lugar sombrio e curioso: como é possível ter em sua volta um sem número de pessoas, de carne e osso, mas formalmente mecanizadas, processo contínuo e aceito contemporaneamente, e sentir-se sozinho? Onde estamos que nossas relações tornam-nos próximos de distantes e distantes de próximos? Era o que Schneider almejava descobrir em sua viagem. 

            Sacou um caderno de notas e rabiscou, como que para afirmar a memória em tempos futuros, as seguintes palavras que lhe surgiram em pensamento de repente: Invertemos a ordem dos fatos! Raízes sustentam folhas e não folhas oprimem raízes. Guardou o caderno e seguiu para o portão de seu avião, nesse ínterim pensava em como tudo aquilo lhe parecia uma dança, de movimentos duros e ritmo inumano, do qual, em peregrinação, tentaria fugir ou abstrair.

***

Autor: Mateus Nascimento

            Texto extremamente profundo e provocador. Cada frase precisa ser digerida com cautela. O debate que este texto promove é verdadeiramente encantador. Vou, por bem, pô-lo na aba de educação, que acho que é onde melhor se encaixa, de modo geral, já que boa parte do seu debate, a envolve de maneira absoluta. (Uma pequena nota de Estevão Balado)