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30 de março de 2014

Vivendo a História - Prólogo

Material referente ao Projeto Vivendo a História

Há dois anos ocorreu a Batalha de Sekigahara, última grande batalha antes do início da nova Era. Muitos bons homens deram a vida por seus clãs, por sua pátria e por sua honra. Partidários do clã Tokugawa enfrentaram os Toyotomi e seus aliados. 

Os membros do clã Ukita, chefiados por Hideie, Daimyo da província de Bizen, eram um desses.

A cidade de Okayama estava esvaziada, pois muitos dos homens haviam partido para a batalha e ainda não haviam retornado. Todos aguardavam ansiosamente pelo retorno de seu Daimyo, ou ao menos por notícias do andamento da guerra. Contudo, numa tarde chuvosa, foram avistados ao longe dezenas de cavaleiros e soldados à pé, que vinham pela estrada, em direção ao castelo de Okayama, onde habitava a família do Daimyo e seus empregados.

Mas... Ao invés de seu senhor, eram inimigos que se aproximavam, ostentando a bandeira com o desenho de um círculo com três folhas de Alceia, o mon dos Tokugawa. Samurais e soldados dirigiram-se ao palácio alardeando a vitória de sua facção e exigindo a presença de todos os relativos de Ukita Hideie, imediatamente, para quem deveriam ler uma carta que havia sido escrita por ele.

Prontamente, a esposa dele, com seus dois filhos mais velhos, seus parentes e seus samurais, postaram-se na frente do castelo e ouviram a leitura, onde Hideie desculpava-se ao seus pelo seu fracasso e declarava sua rendição, entregue em nome do bem estar de sua família e de seus dependentes. Explicava também que seu desejo era que não houvesse mais mortes e que seus homens aceitassem a opção do exílio, assim como ele a havia escolhido para si e sua família.

A tragédia foi lamentada por todos de sua região,  cuja lealdade havia sido conquistada e perpetuada há mais de décadas por seu pai, que, ao longo das diversas guerras que ocorreram durante o período Sengoku, foi capaz de provê-los, ainda, de proteção, paz e alimento.

A província de Bizen fora entregue como espólios de guerra a Kobayakawa Hideaki, um jovem general de Tokugawa Ieyasu. Porém ele teve algumas dificuldades com os antigos vassalos, e, não conseguindo estabelecer a ordem através da diplomacia, foi obrigado a fazer uso da força para neutralizá-los, quando estes pegaram em armas para tentar negá-lo a posse do palácio de Okayama, capital da província.

Vitorioso, Kobayakawa Hideaki foi legitimado como Daimyo de Bizen e agora faz de tudo para trazer de volta à normalidade a vida de seus dependentes.


Por isso anunciou, numa mostra de amizade e boa vontade, a realização de um grande festejo no verão, em homenagem ao Sol, ao Mar e ao Universo. E convidou os nobres vizinhos e os camponeses de suas terras para que comemorassem com ele a inauguração de um novo Dojo, que seria presenteado a seu filho herdeiro.

Toda a cidade, os campos, os templos e o castelo se envolveram nos preparativos para o grande festival. E no fundo de seus corações desejavam, como seu antigo senhor, que a paz e a ordem reinassem, de uma vez por todas, em todo o Japão.

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