Sugestões, Pedidos e Dúvidas

Bem, espero que todos sintam-se livres para requisitar trabalhos específicos, sugerir procedimentos de postagem, fazer algum pedido ou tirar qualquer dúvida.

Agradeço pelas visualizações, mas agradecerei ainda mais pela participação no trabalho! Sintam-se livres para comentar e participar da construção das obras que serão para todos nós!

Se não quiserem fazer isso diretamente aqui, em alguns dos posts, há ainda a página no facebook



30 de outubro de 2013

(Ideias para uma Animação) A Saga de Mormek - Construção de Personagem

Nome - Rehlar

Raça - Elfo

Idade - 347

Ocupação - Mago

Descrição Física – 160cm, Loiro, magro.

Habilidades – Pegar a mulher mais bonita do recinto... Sempre.

História – Rehlar, enquanto uma criança elfa foi instruída nas artes da sabedoria, da ponderância, da paciência. Aprendeu as músicas mágicas de seu povo, as palavras antigas e viveu todos os anos necessários para tornar-se adulto. Seu pai era um dos magos mais poderosos de seu povo, que lutou há três eras ao lado do Rei Voleth Gaduhr e ensinou ao seu filho as artes mágicas de sua raça.

Rehlar sempre, desde pequeno, teve uma queda por mulheres bonitas, por algum motivo nunca pôde se concentrar adequadamente quando houvesse uma mulher de aparência respeitável a menos de cem metros dele. Sempre tentava aproximar-se, charmoso como era, exímio galanteador, bom com as palavras, poucas podiam resistir a todo o encanto de Rehlar.

Ele não era tão sábio, nem tão paciente e nem tão ponderado quanto os elfos deviam ser. Além disso era míope, e ficou surdo de um ouvido quando um marido ciumento tentou acertá-lo com um canhão ao vê-lo saindo do quarto de sua mulher...

Rehlar não compreendia o ciúme, acreditava que não deveria haver relacionamentos permanentes, porquê não aproveitar o que o mundo nos pode oferecer? Os anciãos ensinavam coisas como compartilhar, dividir, integrar-se com o restante dos indivíduos e com a natureza... por que não seguir isso com o restante das pessoas do sexo oposto?

Sua vida seguiu por anos alternada entre sexo e estudos, ele preferia dar ênfase ao sexo. Partiu em busca de aventuras, e proteção contra os homens que compartilhavam do tal terrível sentimento que ele repudiava. Depois de já ter compartilhado sua natureza com todas as elfas que conhecia, foi em busca das humanas. Para seu pai ele estava indo desenvolver suas aptidões mágicas, ele julga que o tenha feito. Aprendeu a tirar flores das partes mais inusitadas do corpo de uma mulher. Conseguiu enriquecer tirando moedas do ouvido de um jogador de cartas. Passou a encantar mulheres em menos de 3 segundos, com magias não verbais. Ele conseguia desaparecer de quartos sem ser notado, às vezes até conseguia retornar sem nenhuma complicação. Teleportar-se de um armário a outro, de casa em casa e cama em cama.

Durante suas viagens aprendeu e ensinou muito. Mas causou fins de casamentos, deixou para trás corações partidos, maridos furiosos, mulheres apaixonadas, virgens desvirginadas e reis ensandecidos. Por isso era melhor para a saúde instável dele, que permanecesse mudando de ambiente, mudando de ares e climas.

26 de outubro de 2013

(Ideias para uma Animação) A Saga de Mormek - Construção de Personagem

Nome - Tchunk

Raça - Orc

Idade - 22

Ocupação - Ladrão

Descrição Física – 230cm, careca, peludo

Habilidades: Força descomunal, e uma sutileza desconcertante

História – Os pais de Tchunk eram escravos de uma fortaleza humana no coração de Baelon. Seu pai era cavalariço e sua mãe copeira de um senhor, para eles, terrível, chamado Willem de Calhart. Tinham sido capturados em sua tribo, numa incursão humana em busca de escravos. Ele nasceu dentro dos muros da fortaleza, num estábulo, numa manjedoura. Em todos estes lugares. Bebês orcs demoram a sair, são grandes demais.

Durante a infância Tchunk cresceu revoltado com os guardas que maltratavam sua raça, seus pais, e ele. O punham para quebrar pedras, cavar buracos, carregar tijolos, afiar armas... que escolha ruim fizeram. Os orcs são criaturas grandes, fortes e desastradas. Tchunk tinha todos esses adjetivos maximizados. Logo voltarei a isso.

Quando podia, adentrava as cozinhas e roubava legumes, carne, batatas, grãos. Enfim... comida. Levava para seus pais. No início eles o repreendiam por estar roubando, mas logo passaram a precisar daquela comida, quando Willem reforçava a carga de trabalho e mantinha a papa de cereais que eram entregues em porções ínfimas como refeição única. Quando as cozinhas começaram a ficar muito vigiadas, ou quando estavam fechadas, ele intimidava meninos menores para fazerem alguma de suas tarefas enquanto ele deixava o castelo para conseguir comida, roupas e ferramentas nas cercanias da cidade.

Muitas vezes ele foi perseguido, por cães, guardas, ambos juntos. Mas nunca descobriram quem era, pois usava um manto roubado de um príncipe gordo que fora brincar com os filhos de Willem em um rio, junto dos guardas e alguns escravos que os serviam e os guardavam, e teve de sair enrolado na capa de um dos homens de Willem, já que, provavelmente um guaxinim, tinha roubado suas roupas. Usava também uma máscara negra.

Muito discreto.

Sempre discreto.

Certa vez foi pego, e preso, ficou algumas semanas sem voltar para casa, quase seis meses. Foi maltratado na prisão, mas já era forte o bastante para se defender do restante dos homens de lá. Fez um amigo, um humano, que se mostrou disposto a ajudar, a rir de suas tolices, e ensiná-lo alguns pequenos truques, em troca, o orc ajudou-o a fugir da prisão... e não o vira mais. E talvez aqueles dias que passara sem comida e apanhando tenham sido por conta de seu amigo, mas preferia pensar que os guardas eram uns malditos, bastardos, imundos!

Voltando ao ato de afiar armas no castro de Calhart, Tchunk, já com seus dezessete anos, forte como um homem muito forte, descobriu que sua mãe estava muito machucada por conta da punição de um soldado, e seu pai doente pelo excesso de trabalho e falta de comida. Quando teve uma oportunidade empurrou o soldado que tinha açoitado sua mãe contra uma parede, pronto para ensinar-lhe uma lição, mas este tropeçou numa cadeira e caiu sobre um cavalete de lanças e espadas recém afiadas. Ele não tentou mais se levantar. Nunca mais.

Tchunk ficou desesperado, escondeu o corpo da melhor forma possível e correu até seus pais para contar o que havia acontecido. Sabiam que se permanecesse ali, mais cedo ou mais tarde, descobririam. Os três fugiram à noite. Seu pai roubou um cavalo para sua mãe ir sobre ele, ferida como estava. Tchunk roubou uma maça e escondeu-a. Já quase fora da cidade dois guardas tentaram impedi-los de sair. Tchunk esmagou os crânios dos dois juntos, com as mãos, os pôs sentados, recostando-os numa árvore, e partiu com seus pais floresta e noite adentro.

Sabiam que seu antigo vilarejo não existia mais. Passaram algum tempo caçando e vivendo na floresta, mas os conhecimentos precários de medicina foram insuficientes para curar a gangrena que começou a se alastrar pelas costas açoitadas da mãe de Tchunk. Seu pai ficara sem comer bem durante o tempo que estivera preso e por isso estava desnutrido e fraco. Sua mãe não resistiu às dores e faleceu duas semanas depois de caminhada e acampamento na floresta, seu pai, alguns dias depois de sua mãe partir começou a ter febre altíssima e não resistiu. Disse para Tchunk continuar sua vida, encontrar algum lugar para viver...

Tchunk estava bravo. Ele não entendia como seus pais tinham o deixado. Também estava faminto, conhecia pouquíssimo da vida na floresta, precisava encontrar uma cidade. Num vilarejo conseguiu algumas roupas inteiras, pão duro e leite. E na estrada encontrou um meio de sobreviver. Alguns bandidos tinham-no parado para assaltá-lo, mas se frustraram ao ver do que se tratava: um orc maltrapilho. Tchunk segurou a maça até suas juntas ficarem pálidas, e olhou para os bandidos com olhos fundos e ameaçadores. Passou a fazer parte deles. Engordou, aprendeu algumas manhas de bandido, e conseguiu fugir quando derrubou uma pilha de troncos para lenha sobre os soldados que corriam atrás dele enquanto outros levavam presos seus companheiros.

Seguindo viagem, chegou até uma cidadezinha, com o dinheiro que tinha levado dos bandidos quando eles foram presos. Comprou um casebre e comia sempre na taverna... seu dinheiro foi acabando... precisava de mais. E só existe uma coisa que ele faz, além de ser absurdamente forte: roubar.

23 de outubro de 2013

(Ideias para uma Animação) A Saga de Mormek - Construção de Personagem

Geroge Haltón de Manterrión, O Bardo
 
Raça - Humano
 
Idade - 19
 
Ocupação - Bardo
 
Descrição Física – 180cm, magricela, mudo
 
Habilidades - Belíssima voz, Grande Músico, Bom Orador, Inteligente e Culto, Astuto e Sagaz
 
História – Criado na corte de Manterrión George teve a oportunidade de crescer cercado por músicos e pantomimeiros. Ele era protegido do Senhor Carlos Manterrión, pois foi largado pelos pais na porta do grande castelo Manterrión e a senhora Hélia o tomou para si, já que não conseguia dar a Carlos um herdeiro e o criou como se fosse seu filho. Ela o ensinou a ler e escrever, contou-lhe histórias do mundo, ensinou-lhe canções diversas. Logo descobriram que tinha uma facilidade imensa com instrumentos musicais em geral e sua voz era bela e suave e afinada... Uma voz magnífica! Era o que costumavam dizer.
 
Hélia e ele passavam dias nos jardins brincando, e na grande biblioteca estudando. Ele adorava ler com ela. Contudo ela morreu quando ele tinha dez anos. Durante a adolescência George desenvolveu sua música e suas habilidades teatrais junto aos artistas que passavam sempre por lá, com seus grupos de teatro e suas trupes.
 
Carlos o criou como filho durante quase toda a vida, e tornou-se seu mecenas, pagou-lhe viagens para vários cantos do mundo onde se apresentava e ganhava prêmios, comprou-lhe roupas caras, ensinou-lhe as histórias dos reinos, até a lutar, mas nisso não se mostrou muito apto. Após a morte de Hélia era Carlos que passava a maior parte do tempo com George até arranjar uma nova esposa, Marta da casa de Golão. Ele tinha completado quinze anos quando o filho de Manterrión, Marlos, uma mistura tosca do nome dos pais, foi trazido à luz. E agora que havia um verdadeiro herdeiro não fazia mais sentido ser tratado tão bem quanto era... e tampouco desejara um trono.
 
Ele uniu-se a um grupo de pantomimeiros e voltou a viajar pelas terras com seu bandolim e o restante dos integrantes da trupe. Seu nome passou a ser tão conhecido que sempre que sua trupe parava em uma cidade todos os homens e mulheres, de pescadores e cortesãs aos nobres mais ricos da cidade, paravam para ver seus shows. Ele foi requisitado em diversas apresentações particulares, em castros e jardins, casamentos e partos. Certo dia, contudo, como sempre há de haver um que mude a vida de um homem, em uma apresentação no teatro de Riodourado, cantou uma canção de escárnio referente às rameiras que foram para a cama com Gorbe, filho de Gor, guardião da fortaleza de Petérem, uma canção conhecida nos bares e docas mais sujas de Baelon, e que costumam arrancar boas gargalhadas da platéia. Mas naquele dia, não esperava encontrar o protagonista da canção sentado à sua frente com seus guardas atrás de si.
 
Ele fugiu e o restante da sua trupe partiu sem ele. Deixou aquela cidadezinha para nunca mais voltar. Viajou por cidades menores sem nunca mais dizer uma única palavra para que não o reconhecessem. Em algum momento encontrou um tamborete e passou a apresentar-se numa taverna, buscando a cada novo dia um motivo para deixá-la e aventurar-se pelo mundo novamente, conhecer o que ele ainda não conhece, ou o que Hélia lhe dizia que existia quando era pequeno e ainda não havia visto.

20 de outubro de 2013

(Ideias para uma Animação) A Saga de Mormek - Introdução

Há muito tempo atrás um mal terrível vindo dos céus assolou as Terras de Fogo, onde viviam os homens: as temperaturas se elevaram como nunca antes, a luz do sol avançava arruinando tudo em seu caminho com o fogo. Baelon, um indivíduo valente, conseguiu cruzar os desertos guiando um grande grupo de pessoas até o mar, onde, com um navio, o atravessou e alcançou as terras que viriam a ser chamadas de Terras de Baelon. Onde moravam também elfos e anões, e outras criaturas encantadas ou não. E lá os humanos reconstruíram seus lares.

Isso é o que contam as lendas.

O fato é que já faz tanto tempo que os humanos chegaram até aí,  após centenas de anos passados, e milhares de casas construídas ao sul é que os elfos e anões se deram conta do que ocorria fora de seus reinados. À essa altura nem mesmo os humanos lembravam-se a razão que os levara até aí.

Foi quando as criaturas, que iam sendo pouco a pouco expulsas de suas terras pelos humanos, começaram a buscar novos lares nas terras élficas e anãs que eles se deram conta de que algo estava muito errado. Nesta época o cometa rasgou os céus, e nesta época começou a guerra. E a verdade é que o nome do primeiro a atirar uma flecha contra um anão, pondo a culpa num elfo, era Baelon, o Senhor, que guiou os humanos para a batalha mais sangrenta e duradoura de todos os tempos: A Primeira Guerra.

Um número incontável de vidas, até mesmo para os que sabiam contar à partir de um milhão, foram perdidas: élficas, anãs, humanas... e das outras raças também. E o que restou destes povos recomeçou suas histórias tendo aquele grande acontecimento como marco precursor. E como uma funesta tradição a guerra recomeçava sempre que o cometa surgia novamente no infinito celeste.

Ao longo do tempo estabeleceram-se normas para estas guerras interraciais.Os senhores de cada uma delas negociaram e entraram em um acordo criando o Livro de Regras e Anais de Guerras. Cujo título causou a princípio muitas confusões entre os leigos. E assim sucederam-se períodos de paz e períodos de guerra, onde as raças se preparavam mais uma vez, em busca de glória, poder... e só.

É basicamente por isso que eles buscam.

E ganha a guerra aquele que conseguir ficar por último no alto da torre da Fortaleza Dourada.

Sim, é essa a condição mesmo...

Mesmo, posso continuar? Obrigado.

Ao longo do tempo os reinos dos elfos, humanos e anões acabaram se ramificando, por conta de questões políticas internas, e a Grande Guerra passou a mobilizar cada vez menos pessoas. Embora ainda fosse um grande evento, e porventura todos acabassem sendo atingidos pela atmosfera do conflito, ainda havia vida em meio a guerra.

O interesse passava a ser cada vez mais dos senhores humanos que tinham se dividido em 7 reinos. Os elfos e anões permaneciam reclusos em seus ambientes naturais, envolvendo-se pouco com a guerra, o bastante para manterem seus territórios e fronteiras protegidos. E assim o espaço da guerra envolvia geralmente os 7 reis que disputavam pela honra de governar os 7 reinos, e trazer fama ao seu nome e à sua família.

15 de outubro de 2013

Feliz dia do Professor

Uma homenagem à todos os professores, neste dia que foi dado para que eles sejam lembrados. Mas ao invés de serem lembrados como os educadores que são tem sido lembrados pela classe explorada que se tornaram, uma sub-espécie secundária de menor importância, desprezada, prestadora de favores... Não é isso ser um professor. E por isso para nós hoje é um dia de luta, não de descanso. Luta não só pelo nosso reconhecimento, pois seria uma luta prepotente e infundada, mas pelo direito de todos os cidadãos e até mesmo dos não cidadãos do nosso país de terem esta tão importante etapa da vida respeitada, valorizada, bem estruturada. Os professores não lutam apenas por si, lutam por todos. A mídia tenta fazer-nos parecer vândalos, mas não se dão conta que são eles que estão vandalizando com o descaso que tem concedido à educação Pública, e a forma com que todos estes problemas resvalam na educação Particular, cujos patrocinadores se julgam isentos de responsabilidade.

A função do ser humano é refletir e discutir. Abro este espaço então para que o façamos.

A história durante um bom tempo foi o estudo de Grandes Homens, Heróis de seus tempos, para que outros pudessem aprender com seus Grandes Feitos. Mas esse história era insuficiente para compreender o presente, insuficiente para compreender o próprio passado, e insuficiente para compreender as sendas por onde a humanidade passou.
Por isso a História passou a ser a História dos Homens, grandes e pequenos, mas o que são os homens pequenos? Os pobres? Os fracos? Os incapazes? Não, os homens pequenos são todos aqueles que um dia ficaram à sombra dos chamados Homens Grandes, os 'heróis' políticos, os 'grandes' líderes, os astutos generais...
Mas ainda não foi o bastante para abranger tudo e todos... E agora fazemos a História das Gentes, de todas as gentes, sem distinção, não há mais as grandes e as pequenas, as fortes e as fracas...
Há gentes e gentes, cada uma com suas peculiaridades, cada uma com suas falhas e suas capacidades.
Há gentes de todos os tipos, e cada uma delas deve ser contemplada pela disciplina que se diz Humana, por que ser Humano é isso, é compreender, é questionar, é pensar e repensar, é lutar, é mostrar que se tem poder e é acreditar, principalmente, que você faz parte desta história e que a possibilidade de mudá-la está em você, e faz parte de você.
Assim como tem feito parte de todos os Homens da História.
Viva a História.