Sugestões, Pedidos e Dúvidas

Bem, espero que todos sintam-se livres para requisitar trabalhos específicos, sugerir procedimentos de postagem, fazer algum pedido ou tirar qualquer dúvida.

Agradeço pelas visualizações, mas agradecerei ainda mais pela participação no trabalho! Sintam-se livres para comentar e participar da construção das obras que serão para todos nós!

Se não quiserem fazer isso diretamente aqui, em alguns dos posts, há ainda a página no facebook



11 de agosto de 2013

Livro Publicado (Infanto-Juvenil) - Os cavaleiros de Porten Quauss

Excerto do Livro

Prelúdio

Da investidura cavalheiresca

Faltou caridade, lealdade, justiça e verdade no mundo; começou inimizade, deslealdade, injúria, falsidade; e por isso surgiu erro e turvamento no povo de Deus, que foi criado para que Ele fosse amado, conhecido, honrado, servido e temido pelo homem.

 Para manter a ordem, de cada povo foram convocados mil homens, a estes homens foram dirigidas provas para testar-lhes as habilidades corporais, mentais e eclesiásticas. Sua vontade e sua força foram ratificadas e destes foi eleito apenas um em cada feudo; o mais amável, mais sábio, mais leal, mais forte, e com a mais nobre coragem, com mais ensinamentos e de bons modos que todos os outros.

 Cavaleiros! É como passaram a ser chamados, cavalgavam em belos cavalos, envergando belíssimas armaduras, carregando a honra de seu senhor por onde fosse, espalhando a paz e a ordem pelo reino dos homens.

 Eles seguiam um código extenso e detalhado sobre como deveria ser sua conduta, obedeciam de olhos fechados as ordens de seus senhores, eram vistos como exemplos pelos garotos que os viam passar pelas ruas de suas cidades.

 O cavaleiro era uma figura nobre de tremendo poder, ligado à um senhor de terras que lhe dava ordens a serem cumpridas. Montava um cavalo, pois era uma besta magnífica e agüentava o esforço das longas andanças sob o peso dos equipamentos do homem que o montava.

 Por vezes estes homens eram acompanhados por aprendizes, podiam ser pajens quando ainda muito novos – por volta dos seus sete anos –, ou escudeiros, como eram chamados mais tarde. Eles tinham a função de cuidar dos cavalos e do cavaleiro, carregar suas armas, afiá-las, mantê-los alimentados e saudáveis, lutar ao lado do cavaleiro quando necessário, ou ajudá-lo a fugir se as circunstâncias assim demandassem.
 
  ~*~*~*~

 - Contudo, nosso conto não se trata destes tais cavaleiros...


Ato 1
Da fraqueza, pobreza, e da esperteza

Caminhando pelos campos dourados de trigo, passando pela estrada que cortava a enorme plantação, Henrich Höfell um cavaleiro alemão, avistou, ao longe, uma capa esvoaçando e pôde ouvir o trotar veloz de um leve cavalo, preparado para percorrer grandes distâncias em pouco tempo.

 Henrich posicionou-se, segurando o punho de sua espada, que balançava junto à sua coxa enquanto ele acelerava o passo na direção do homem que se aproximava rapidamente à galope. Ele agora podia notar também um estandarte que o estranho trazia consigo.

 Quando chegaram suficientemente perto um do outro o homem parou puxando os freios de seu cavalo malhado enquanto Henrich desembainhava a espada e perguntava:

 - Quem és tu que se aproxima de minha cidade, trajando armaduras e trazendo armas?

 Ao que o homem respondeu:

 - Saia da frente plebeu, pois tenho uma mensagem importante para entregar ao seu senhor. E abaixe esta espada caso não queira se encrencar – ele tinha um sotaque estranho, arrastava os esses e dava uma entonação diferente às palavras.

 - A quem ousas chamar de plebeu? – Perguntou Henrich irado, balançando a espada ameaçadoramente. – Sou Henrich Höfell, cavaleiro de Riosmil, à serviço de meu Senhor.

 - Cavaleiro? – Perguntou o homem descrente. – Onde está então sua armadura, o resto de suas armas, seu cavalo e sua gloriosa imponência cavalheiresca?

 De fato Henrich não era bem um dos mais abastados, mais fortes ou mais sábios cavaleiros, mas ainda assim era um e honraria seu título.

 - Sim! Sou o cavaleiro Henrich Höfell, e digo para que entregues esta tal mensagem à mim, e eu me certificarei de encaminhá-la para meu Senhor.

 ~*~*~*~

 Mesmo com a face já rubra de vinho, Afonso de Magalhães, nobre português, continuava a virar caneco atrás de caneco goela abaixo, enquanto fanfarronava na taverna com companheiros que acabara de conhecer, um grupo de artesãos que se encontraram aí ao entardecer para prosear e gastar as moedas que tinham conseguido naquele dia de trabalho.

 Ele cantava alegre com o restante dos homens que faziam a taverna vibrar alegremente, ao som de um alaúde e uma flauta que dois jovens tocavam preciosamente. Mulheres andavam de um lado para o outro, vestidas com tecidos finos de cores vibrantes, sempre muito carismáticas e bem humoradas, como todos no lugar.

 Durante um entra e sai da taverna, um homem trajando um peitoral de metal, com uma espada curta embainhada presa em sua cinta chama a atenção dos homens que lá estavam, enquanto alguns, sem mais nem menos, pulam pela janela recolhendo rapidamente seus dados e sacos de moedas, deixando para trás seus pratos e copos ainda cheios.

 - Estou à procura de Afonso de Magalhães – anunciou o mensageiro. – disseram-me que poderia encontrá-lo aqui! – Ele gritou para que todos ouvissem, alguns riram de seu sotaque e de seus finos bigodes, já que lá quase todos cultivavam fartas cabeleiras sobre seus corpulentos narizes.

 - Sou eu quem procuras – respondeu Afonso de onde estava, sem se levantar.

 - És tu o Senhor de Fartasuvas?

 - Sim, sou eu mesmo por quê?

- N... nada... – respondeu ele aproximando-se lentamente, sem confiar totalmente. – Sendo assim, trago-lhe uma mensagem.

 ~*~*~*~

 Caleb, filho de Richard, o famosíssimo cavaleiro inglês, tinha acabado de acordar, fora despertado pelos gritos e reclamações de Emrick, um conhecido ladrão das redondezas, que tinha sido finalmente capturado.

 - Afrouxa um pouco esta corda, está apertada demais! Meus ossos estão sendo esmagados!

 - Cale-se, ladrãozinho de meia tigela, não conseguirá nada gritando desse jeito – respondia o cavaleiro enquanto vestia a armadura pra retornar à cidade, depois da perseguição do dia anterior. – Você merece isso, para aprender. É a justiça de Deus meu caro. Seus pecados serão julgados quando voltarmos à Névoademar e veremos se você continuará com suas gracinhas ao, na melhor das hipóteses, ser preso...

 Uma milha de caminhada à frente, quando o sol começava a nascer Caleb avistou barracas na beira da estrada, uma fogueira acesa do lado de fora, no meio delas, e um número igual de cavalos pastando do lado de fora.

 Teria atacado se não tivesse reconhecido o estandarte aliado panejando no centro do acampamento. Mostrava que era um grupo de mensageiros, retornando para a cidade.

 Ao se aproximar pôde ver um homem sentado num toco de madeira perto do fogo, que rapidamente se levantou assustado com sua espada em mãos, cambaleou meio sonolento, mas ao reconhecer o cavaleiro guardou a arma, pedindo desculpas e fez uma enorme reverência. Dava para notar um leve tremor em seus joelhos.

 - Não se preocupe com punições – disse Caleb, em tom bondoso. – Estava defendendo seu grupo, não há razões para temer... fazia seu trabalho, mas diga-me, o que trazem com vocês?

 - Sir Caleb, temos uma mensagem para teu Senhor, veio de Bertrand, da França, vou buscá-la, volto em um segundo – disse, e entrou em uma das barracas, voltando logo em seguida com um rolo de pergaminho na mão, lacrado com cera e o símbolo de Bertrand.

 - Muito obrigado...

 - Mathew, Sir.

 - Muito obrigado Mathew – E jogou uma moeda de prata para o rapaz, que a agarrou no ar, sorrindo radiante. – Continue fazendo seu bom trabalho.

 - E este aí? – Perguntou o mensageiro. – Perdoe minha intromissão...

 - Não há problema, pode perguntar... – Ele disse e puxou a corda que prendia Emrick, pelo pescoço, ao cavalo. – Este é Emrick, um ladrãozinho de meia tigela... Pode contar aos seus amigos que ele foi capturado, e que mais, tão logo, também serão!

 ~*~*~*~

 Bertrand, 23 de junho de 1255

               Saudações Senhores,

 Venho a vós informar sobre um festival que haverá em minhas terras, no dia 30 de agosto, dia do meu aniversário. Uma competição cujo campeão poderá desposar minha bela filha Eveline e passará a fazer parte de nossa família assumindo também a posse de algumas de minhas terras, pois já não tenho tanto poder para dominá-las todas, e também, porque desejo que minha filha possa desfrutar de um bom lar para seus filhos, meus netos.

 Convoco os nobres dispostos a competir por este belíssimo prêmio, e chamo louco aquele que não vier. Será aceito que mandem seus cavaleiros para competirem em seu lugar, mas apenas um nobre será aceito como noivo de minha querida, amada, bela, carinhosa, carismática, enigmática, engenhosa, e de tantas outras qualidades, filha.

 A competição testará as habilidades de combate, de agilidade, de resistência física e mental, de astúcia e de conhecimentos práticos e intelectuais dos participantes. E o vencedor será, então, aquele mais apto a ter a chance de casar-se com minha filha, e visto que um cavaleiro pode representar seu senhor e que um senhor tem por escolha divina mais capacidade de mandar e desmandar nas terras, afinal, se, tendo o título de nobre o nobre tem, por decisão de Deus, que proteger e governar o povo para o caminho correto do bem, é justo que caso o cavaleiro de algum senhor vença o campeonato o prêmio seja transferido, assim, para o nobre responsável, dados os motivos explicitados acima.
 
Por isso desejo que todos venham, para que sejam postos à prova o real nobre mais dotado de casar-se com minha filha!
 
                                                                                    Aguardo a presença de todos, Rei Bertrand.

 ~*~*~*~

- Todos nossos três heróis leram as cartas, e todas diziam exatamente as mesmas coisas. E todos iriam, mesmo que por diferentes motivos, para Bertrand, nas terras da França, participar do torneio, e é lá que a verdadeira aventura toma rumo, mas aguardem por isso, pois ainda temos muito para saber, antes de irmos para a frança.

 ~*~*~*~

 Quando Henrich terminou de ler a carta o mensageiro já tinha se despedido.

 Feito seu trabalho já não tinha mais que se preocupar com o quão duvidoso era o suposto cavaleiro, mesmo que ele trouxesse com ele apenas uma cota de malha, uma espada longa e um escudo, enquanto comumente estes andassem com armaduras de placas, completas, elmos reluzentes, além de espadas, lanças, maças, machados... e o principal: UM CAVALO!!

 O homem se dizia ser um cavaleiro e não tinha sequer um cavalo! Como isso era possível?

 O mensageiro a princípio ficou receoso de que a mensagem não chegasse ao seu destino, mas acabou sendo convencido pela oratória motivadora e honrada do jovem alemão.

 Henrich era um jovem de cerca de dezenove anos. Eleito cavaleiro de Riosmil, tinha sim, sido eleito por ser o mais bravo e honrado, e forte, e sábio e cumpria todos os pré-requisitos de um cavaleiro. O mais tudo... afinal... era o único em Riosmil disposto a lutar e dar a vida por seu senhor. Portanto ele foi O Um escolhido, a única diferença, era que só havia ele como opção.

 Eram terras pacíficas como aquelas, especialmente Riosmil, cidade costeira banhada por diversos rios, tantos, à ponto de deixar a terra úmida por todo o ano, tornando Riosmil mais para Grandepântanofundoefedido. Não existem nem inimigos dispostos a atacar um feudo como este, até porque as lendas das criaturas que habitam os charcos são de pôr medo nas crianças e nos velhos, que contam para as crianças à gerações e gerações.

 Henrich por sua vez amava sua terra. E lutava por ela com todas as suas forças, na verdade ele nunca tinha lutado por ela... mas lutaria se fosse necessário. Ao menos era o que ele dizia. Mas no fundo no fundo sabia que era verdade, sempre foi um homem muito honrado e cumpridor de sua palavra, e, se prometeu fidelidade à Riosmil, fiel a ela ele seria.

 E foi isso que disse ao seu senhor antes de ser mandado depressa para a frança, para lutar em nome dele. Arrumaram para ele um bom cavalo, talvez o melhor da cidade, mas ainda assim não era grandes coisas, tal como as armas e a armadura preparadas de última hora pelo ferreiro Riosmilense.

 Uma semana depois então, ele partiu!

 ~*~*~*~

 - Um campeonato então... – Resmungou Afonso. – Eu irei... Obrigado pela carta meu jovem. Venha, tome um copo de vinho conosco.

 Com aquela idade para ele todos eram jovens. A barba por fazer, pontilhada de fios grisalhos, os cabelos desgrenhados, a pança caindo sobre as coxas, a braguilha já aberta para não ter trabalho... marcas que demonstravam o tamanho desleixe com que vivia.

 Afonso era mesmo o senhor de Fartasuvas, o problema é que Fartasuvas já não mais existia... Agora aquelas terras chamavam-se Vinhedos de Gaugueir, cujo dono atual tinha expulsado, com a ajuda de uns cem guerreiros apenas, Afonso e todo o povo que também não era muito. Os antigos habitantes tinham sido acolhidos pelo feudo de um primo do irmão do tio-avô de Afonso, um homem também já bem velho, mas bem mais saudável, inteligente... dentre outras diversas qualidades que não vêm ao caso serem citadas agora. Vamos nos focar nos nossos heróis.

 Outro fato que vocês devem saber é que há um motivo para Afonso ter se tornado um tão mal senhor... Há muito tempo, quando ele ainda era jovem, sua mulher faleceu, e ele não arranjou nenhuma outra família disposta a casar alguém com ele. E que Afonso não tinha família, nem amigos nem nada de importante para ele.

 Por isso sentava todo dia na taverna para beber, bancado pelo seu título de nobre. Nobre falido era o que era. Mas naquela época um nobre mesmo que sem dinheiro ainda tinha muitas regalias.

 Agora, com a mensagem contida naquela carta Afonso tinha um novo objetivo. Partiria para a França, com a força de espírito, sem nada a perder. Afinal a única coisa que ainda não tinha perdido era a própria vida, e num campeonato as pessoas costumavam terminar continuando com as suas. Eram provas difíceis, mas nunca chegaram a ser mortais.

 Afonso partiu no dia seguinte com os homens daquele feudo que também participariam do torneio.

~*~*~*~

 Caleb e Emrick tomaram a estrada de volta para Névoademar, um feudo na costa da Inglaterra. Passaram por alguns campos de pastagem de ovelhas, onde seus donos recolhiam sua lã para a produção de tecidos nas cidades, em seguida tinham de atravessar o Bosque Escuro, que já não tinha mais motivos para ser chamado assim, agora que uma estrada pavimentada o cortava ligando os feudos próximos, mas ainda assim, muitos bandidos passavam por lá.

 Caleb cavalgava à frente enquanto Emrick tentava acompanhar o galope do cavalo. Seguiam assim, em silêncio, até que em dado momento Caleb desmontou seu cavalo para urinar.

 - Faz isso mais pra lá! – Reclamou o ladrão.

 - Quieto! – Ordenou o cavaleiro. Que desafivelava sua calça de malha de ferro.

 Emrick teve apenas dez segundos para alcançar a espada no alforje de Galhofas – o magnífico garanhão branco de Caleb – Cortar as cordas que prendiam suas mãos e correr na direção de seu raptor para acertá-lo em cheio na cabeça e derrubá-lo.

 Quando o cavaleiro acordou estava atado ao tronco da árvore, de frente para a estrada, pelas cordas que antes prendiam Emrick. Enquanto este escrevia algo com um punhal na madeira sobre sua cabeça.

 - ME SOLTE DAQUI! – Exigiu o cavaleiro.

 - É melhor não – disse Emrick – você deve estar furioso!

 - É CLARO QUE ESTOU FURIOSO– respondeu o cavaleiro irado. – QUANDO ME SOLTAR EU MESMO CORTAREI SUA CABEÇA!

 - Ouso dizer que é um péssimo negociante, Sir Caleb – zombou. – Tente não falar comigo agora, pois já não escrevo muito bem, se o senhor me atrapalhar seus dizeres ficarão todos com uma péssima caligrafia.

 - O que quer dizer? – Exigiu Caleb com raiva e curiosidade.

 - Espere um segundo – disse Emrick. – Lerei para o senhor quando acabar, e então o senhor me dirá sua ilustríssima opinião.

 - Claro... – disse a princípio, movido pela incrível lábia de Emrick, os papéis tão repentinamente tinham se invertido que a raiva que sentia se misturava com descrença e distração – Quer dizer, pare já com isso! Se me soltar prometo que te matarei rapidamente, sem dor!

 - Claro, já que é assim... – caçoou o ladino, concentrado no toque final de seus dizeres – Guarde suas ofertas honrosas para aqueles que de honra não carecem... Ah, aqui! Está pronto. Ouça:

 “Este é Caleb, filho de Richard, um cavaleirinho de meia tigela. Contem que ele foi pego de calças curtas, literalmente, por Emrick Verdetora, o maior ladrão de toda a Inglaterra!”

 - Então, o que achou? – Ele perguntou à Caleb.

 - Seu ladrãozinho imundo, vou acabar com a sua raça!

 - Vou considerar isso como um “está ótimo, vejo que até usou algumas de minhas palavras, agradeço muito a homenagem”. Agora, se me dá licença...

 - Ei, tire as mãos das minhas coisas!

 Emrick se abaixava e retirava com “cuidado” o elmo da cabeça de Caleb... As suas botas metálicas, suas braçadeiras e suas grevas. Seu peitoral estava com o cavalo...

 Alguns minutos depois – pois para vestir toda aquela armadura levava-se algum tempo – Emrick já estava armado como um verdadeiro cavaleiro, ou melhor: como Caleb. Montou Galhofas e olhou mais uma vez para seu patrocinador:

 - Adeus Caleb, obrigado por tudo.

 - Não me deixe aqui! Vai anoitecer e os animais me comerão vivo! Que é o que eu faria com você seu ladrãozinho bastardo!

 - Acho que está mais do que provado que não sou um ladrãozinho de meia tigela, como diz, e sim: O Maior Ladrão de toda a Inglaterra! Como os dizeres acima da sua cabeça dizem. Além do mais, seu garotinho paspalhão, digo, paspagem... opa, pagem... eu quis dizer pagem. Ele deve chegar a qualquer momento. Não devias tê-lo deixado para trás, para vir atrás de mim.

 Emrick então, dali seguiu para uma conhecida cidade portuária, não podia aparecer em Névoademar com o equipamento de Caleb. E tampouco podia continuar muito tempo na Inglaterra. Lembrou-se então do campeonato descrito na carta e pensou:

 - Porquê não?

 ~*~*~*~

 - Foi assim que todos nossos heróis partiram finalmente para a maior aventura de suas vidas. Claro que eles ainda não faziam nem idéia de em que iriam se meter. Mas isso, vamos deixar mais para frente. Não quero estragar a história.

 - Vocês devem estar pensando: Heróis?! Esses homens são um bando de asnos desocupados, todos atrás de uma bela moça para casar e um bom pedaço de terra para cultivar.

 - Apenas esperem e acompanhem o desenrolar da história.

Nenhum comentário:

Postar um comentário