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24 de dezembro de 2014

FanFic de League of Legends - Um novo Campo da Justiça (1/6)



Parte I


“Quando os astros se alinham,

e outubro se escurece.

Quando a Lua se esconde

e o Sol desaparece.



Vindos das ilhas das sombras,

os espíritos enlevados,

vem buscar as nossas almas.

É preciso ter cuidado.” – Cantiga comum em Bilgewater, autor desconhecido.



Mal começara o dia, as crianças já corriam pelas ruas, fantasias e máscaras serviam-lhes de disfarces. Buscando por doces e brinquedos, de casa em casa, eram a verdadeira alegria daquele lugar. O vento soprava, assoviando através das fendas nas tábuas que cobriam as casas, vindo do mar, trazendo o cheiro e umidade naturais da maresia.

A escuridão começava a se esgueirar por cada fresta que encontrava e luzes alaranjadas, provenientes de lanternas, iam duelando com as sombras, que ameaçavam cobrir tudo. Afinal, era dia 18 de outubro e o eclipse solar que havia pouco começara, anunciava o novo Harrowing.

Para aquelas crianças e os camponeses, aquele ano era apenas mais um, como outro qualquer, onde adornavam a cidade com lanternas de abóboras, contavam histórias de terror ao redor das fogueiras e cozinhavam doces e outros quitutes que distribuíam pela cidade. 

Contudo, para aqueles aptos a compreender a magia que emana da terra, havia algo mais que era trazido no vento do oeste, que soprava sobre as terras de Valoran. Uma energia funesta, que a cada ano ficava mais poderosa, vinha carregada pela espessa névoa negra.

~*~*~*~

O Alto-Conselho da Equidade, formado pelos três invocadores mais poderosos, supervisores da Liga, voltavam a discutir, debruçados sobre um mapa, qual seria a próxima ação para defender Valoran da investida dos espíritos da Ilha das Sombras.

- Não adianta apenas ficarmos aqui discutindo como defender estas terras... Temos que encontrar uma forma de parar estas ondas de poder que a Ilha das Sombras emana todos os anos! – Disse um deles.

- O que não adianta é toda vez termos que discutir esta mesma questão! – Retorquiu outro. – Se soubéssemos a causa de todo este distúrbio no mundo dos mortos, poderíamos tentar impedir seja lá o que for isso...

- Senhores. Acalmem-se, por favor. – Pediu a recém chegada Vessaria Kolminye, tentando lembrar seus iguais de sua função ali. – Nós estamos tomando as providências necessárias para descobrirmos mais sobre isso, em sigilo. Conseguimos manter incógnito para a população a verdadeira razão para o afastamento do meu predecessor... – Ela fez uma pausa observando os mais antigos, certificou-se de que tinha sua atenção e continuou - O pobre Heywan Relivash voltou louco de sua investigação na Ilha das Sombras, como sabem bem. E, se as únicas palavras que ainda o ouvimos balbuciar se mostrarem verdadeiras, nós talvez sejamos os únicos capazes de parar o homem por trás deste caos... 

“Ashram... im… imortal! Morto… mortos… Ashram! Ahh…! Ashram, não! Mortos. Ashram. Imortal.” – Louco Relivash.

- Nenhum de nossos emissários voltou vivo. – Lembrou um dos Altos Conselheiros. – Todos os navios que enviamos foram destruídos, nunca conseguimos ter notícias de nenhum homem desde o desaparecimento de Ashram, quando tudo isso começou... 

- Apenas daquela mulher que veio juntar-se à liga – disse Vessaria.

"Apesar de seu tamanho, a enorme floresta erguia-se à nossa volta como um sepulcro, o ar frio e úmido e a quietude perversa criavam sensações crescentes de paranóia e horror. Meu companheiro implorou para que eu voltasse, mas um anseio primeval me impelia adiante, mais fundo nas trevas." - Elise, a Rainha-Aranha

- Talvez seja esta a razão de nosso fracasso – Ponderaram. - Precisamos mandar pessoas realmente capazes lá, pessoas poderosas o bastante para sobreviverem. Membros da Liga!

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