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11 de maio de 2014

História - Hillforts, para pacificar ou controlar? (Introdução e Bibliografia)



Conflito, Status & Hierarquia nas Sociedades Britânicas Pré-Romanas


das Idades do Ferro Média e Tardia 



Ao caminharmos pelas ilhas britânicas observamos no horizonte, principalmente pelo sul da maior delas, em sua região conhecida como Wessex, relevos sinuosos, ou verdadeiras colinas cujos centros foram, há muito, escavados. 




Estes fenômenos pontuam de forma magnífica e grandiosa toda a paisagem das ilhas, causando estranhamento e curiosidade naqueles que se deparam com eles. Contudo, embora o fato de serem chamadas de Hillforts (“Fortes da Colina”) nos remeta imediatamente a fortificações militares, tal qual a proposta teórica inicial para estas construções, desenvolvida por Barry Cunliffe, muitos autores desconfiam de sua função bélica.
        
    Com isso em vista, este artigo visa discutir o papel que os Hillforts possuíram na construção e na transformação dos paradigmas sociais e políticos das comunidades célticas nas ilhas britânicas, mais especificamente das de Wessex, que podem nos servir de modelo para outras. Vamos abordar e fazer uso de algumas problemáticas levantadas à partir da bibliografia acadêmica especializada no assunto selecionada para nos servir de base, com um foco especial nos trabalhos do Ian Armit e J. D. Hill, arriscando também algumas inferências teóricas despretensiosas baseadas nas demais leituras.
           
 Estas nos serviram, principalmente, para compreender, de forma mais ampla o panorama social, econômico, político e cultural - se é que tudo isso não se enquadra dentro deste último - destas comunidades, permitindo então que montássemos assim nosso questionamento, de forma mais sólida e fundamentada.
          
  Seguindo o conselho que Armit dá em sua conclusão, não pretendemos discutir se os Hillforts eram ou não utilizados em guerras. Tentaremos, no entanto, discernir como se davam as relações sociais de poder nestas sociedades e de que forma a concretização destas construções podem ter vindo a influenciar ou transformar estas relações. Usaremos como base para isso das interpretações arqueológicas e sociológicas que os Hillforts nos proporcionam e do repertório de informações e questionamentos que seus estudiosos nos trazem em seus trabalhos.



1.      Bibliografia




v  ARMIT, Ian. Hillforts at War: From Maiden Castle to Taniwaha Pā. In GARDINER, Julie, editora. Proceedings of the Prehistoric Society - volume 73. 2007


v  COLLIS, John. Reconstructing Iron Age Society' Revisited.  In MOORE, Tom e ARMADA, Xosé-Lois, editores. Atlantic Europe in the First Millennium BC - Crossing the Divide. Oxford University Press.


v  CUNLIFFE, Barry. Ancient Celts. Londres, Inglaterra. Penguin Books, 1999.


v  HARDING, D. W. Iron Age Hillforts in Britain and Beyond. Oxford, Reino Unido. Universidade de Oxford, 2012.


v  HILL, J. D. How did British Middle and Late Pre-Roman Iron Age Societies Work (if they did)?. In MOORE, Tom e ARMADA, Xosé-Lois, editores. Atlantic Europe in the First Millennium BC - Crossing the Divide. Oxford University Press.


v  POPE, Rachel e RALSTON, Ian. Aproaching Sex and Status in Iron Age Britain with Reference to the Nearer Continent. In MOORE, Tom e ARMADA, Xosé-Lois, editores. Atlantic Europe in the First Millennium BC - Crossing the Divide. Oxford University Press.


v  SHARPLES, Niall. Boundaries, Status and Conflict - An Exploration of Iron Age Research in the Twentieth Century.  In MOORE, Tom e ARMADA, Xosé-Lois, editores. Atlantic Europe in the First Millennium BC - Crossing the Divide. Oxford University Press.


v  WELLS, Peter S. The Iron Age. In MILISAUSKAS, Sarunas, editor. European Prehistory - A Survey. Nova Iorque, Estados Unidos. Springer.
 
 

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