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26 de outubro de 2013

(Ideias para uma Animação) A Saga de Mormek - Construção de Personagem

Nome - Tchunk

Raça - Orc

Idade - 22

Ocupação - Ladrão

Descrição Física – 230cm, careca, peludo

Habilidades: Força descomunal, e uma sutileza desconcertante

História – Os pais de Tchunk eram escravos de uma fortaleza humana no coração de Baelon. Seu pai era cavalariço e sua mãe copeira de um senhor, para eles, terrível, chamado Willem de Calhart. Tinham sido capturados em sua tribo, numa incursão humana em busca de escravos. Ele nasceu dentro dos muros da fortaleza, num estábulo, numa manjedoura. Em todos estes lugares. Bebês orcs demoram a sair, são grandes demais.

Durante a infância Tchunk cresceu revoltado com os guardas que maltratavam sua raça, seus pais, e ele. O punham para quebrar pedras, cavar buracos, carregar tijolos, afiar armas... que escolha ruim fizeram. Os orcs são criaturas grandes, fortes e desastradas. Tchunk tinha todos esses adjetivos maximizados. Logo voltarei a isso.

Quando podia, adentrava as cozinhas e roubava legumes, carne, batatas, grãos. Enfim... comida. Levava para seus pais. No início eles o repreendiam por estar roubando, mas logo passaram a precisar daquela comida, quando Willem reforçava a carga de trabalho e mantinha a papa de cereais que eram entregues em porções ínfimas como refeição única. Quando as cozinhas começaram a ficar muito vigiadas, ou quando estavam fechadas, ele intimidava meninos menores para fazerem alguma de suas tarefas enquanto ele deixava o castelo para conseguir comida, roupas e ferramentas nas cercanias da cidade.

Muitas vezes ele foi perseguido, por cães, guardas, ambos juntos. Mas nunca descobriram quem era, pois usava um manto roubado de um príncipe gordo que fora brincar com os filhos de Willem em um rio, junto dos guardas e alguns escravos que os serviam e os guardavam, e teve de sair enrolado na capa de um dos homens de Willem, já que, provavelmente um guaxinim, tinha roubado suas roupas. Usava também uma máscara negra.

Muito discreto.

Sempre discreto.

Certa vez foi pego, e preso, ficou algumas semanas sem voltar para casa, quase seis meses. Foi maltratado na prisão, mas já era forte o bastante para se defender do restante dos homens de lá. Fez um amigo, um humano, que se mostrou disposto a ajudar, a rir de suas tolices, e ensiná-lo alguns pequenos truques, em troca, o orc ajudou-o a fugir da prisão... e não o vira mais. E talvez aqueles dias que passara sem comida e apanhando tenham sido por conta de seu amigo, mas preferia pensar que os guardas eram uns malditos, bastardos, imundos!

Voltando ao ato de afiar armas no castro de Calhart, Tchunk, já com seus dezessete anos, forte como um homem muito forte, descobriu que sua mãe estava muito machucada por conta da punição de um soldado, e seu pai doente pelo excesso de trabalho e falta de comida. Quando teve uma oportunidade empurrou o soldado que tinha açoitado sua mãe contra uma parede, pronto para ensinar-lhe uma lição, mas este tropeçou numa cadeira e caiu sobre um cavalete de lanças e espadas recém afiadas. Ele não tentou mais se levantar. Nunca mais.

Tchunk ficou desesperado, escondeu o corpo da melhor forma possível e correu até seus pais para contar o que havia acontecido. Sabiam que se permanecesse ali, mais cedo ou mais tarde, descobririam. Os três fugiram à noite. Seu pai roubou um cavalo para sua mãe ir sobre ele, ferida como estava. Tchunk roubou uma maça e escondeu-a. Já quase fora da cidade dois guardas tentaram impedi-los de sair. Tchunk esmagou os crânios dos dois juntos, com as mãos, os pôs sentados, recostando-os numa árvore, e partiu com seus pais floresta e noite adentro.

Sabiam que seu antigo vilarejo não existia mais. Passaram algum tempo caçando e vivendo na floresta, mas os conhecimentos precários de medicina foram insuficientes para curar a gangrena que começou a se alastrar pelas costas açoitadas da mãe de Tchunk. Seu pai ficara sem comer bem durante o tempo que estivera preso e por isso estava desnutrido e fraco. Sua mãe não resistiu às dores e faleceu duas semanas depois de caminhada e acampamento na floresta, seu pai, alguns dias depois de sua mãe partir começou a ter febre altíssima e não resistiu. Disse para Tchunk continuar sua vida, encontrar algum lugar para viver...

Tchunk estava bravo. Ele não entendia como seus pais tinham o deixado. Também estava faminto, conhecia pouquíssimo da vida na floresta, precisava encontrar uma cidade. Num vilarejo conseguiu algumas roupas inteiras, pão duro e leite. E na estrada encontrou um meio de sobreviver. Alguns bandidos tinham-no parado para assaltá-lo, mas se frustraram ao ver do que se tratava: um orc maltrapilho. Tchunk segurou a maça até suas juntas ficarem pálidas, e olhou para os bandidos com olhos fundos e ameaçadores. Passou a fazer parte deles. Engordou, aprendeu algumas manhas de bandido, e conseguiu fugir quando derrubou uma pilha de troncos para lenha sobre os soldados que corriam atrás dele enquanto outros levavam presos seus companheiros.

Seguindo viagem, chegou até uma cidadezinha, com o dinheiro que tinha levado dos bandidos quando eles foram presos. Comprou um casebre e comia sempre na taverna... seu dinheiro foi acabando... precisava de mais. E só existe uma coisa que ele faz, além de ser absurdamente forte: roubar.

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