Sugestões, Pedidos e Dúvidas

Bem, espero que todos sintam-se livres para requisitar trabalhos específicos, sugerir procedimentos de postagem, fazer algum pedido ou tirar qualquer dúvida.

Agradeço pelas visualizações, mas agradecerei ainda mais pela participação no trabalho! Sintam-se livres para comentar e participar da construção das obras que serão para todos nós!

Se não quiserem fazer isso diretamente aqui, em alguns dos posts, há ainda a página no facebook



23 de outubro de 2013

(Ideias para uma Animação) A Saga de Mormek - Construção de Personagem

Geroge Haltón de Manterrión, O Bardo
 
Raça - Humano
 
Idade - 19
 
Ocupação - Bardo
 
Descrição Física – 180cm, magricela, mudo
 
Habilidades - Belíssima voz, Grande Músico, Bom Orador, Inteligente e Culto, Astuto e Sagaz
 
História – Criado na corte de Manterrión George teve a oportunidade de crescer cercado por músicos e pantomimeiros. Ele era protegido do Senhor Carlos Manterrión, pois foi largado pelos pais na porta do grande castelo Manterrión e a senhora Hélia o tomou para si, já que não conseguia dar a Carlos um herdeiro e o criou como se fosse seu filho. Ela o ensinou a ler e escrever, contou-lhe histórias do mundo, ensinou-lhe canções diversas. Logo descobriram que tinha uma facilidade imensa com instrumentos musicais em geral e sua voz era bela e suave e afinada... Uma voz magnífica! Era o que costumavam dizer.
 
Hélia e ele passavam dias nos jardins brincando, e na grande biblioteca estudando. Ele adorava ler com ela. Contudo ela morreu quando ele tinha dez anos. Durante a adolescência George desenvolveu sua música e suas habilidades teatrais junto aos artistas que passavam sempre por lá, com seus grupos de teatro e suas trupes.
 
Carlos o criou como filho durante quase toda a vida, e tornou-se seu mecenas, pagou-lhe viagens para vários cantos do mundo onde se apresentava e ganhava prêmios, comprou-lhe roupas caras, ensinou-lhe as histórias dos reinos, até a lutar, mas nisso não se mostrou muito apto. Após a morte de Hélia era Carlos que passava a maior parte do tempo com George até arranjar uma nova esposa, Marta da casa de Golão. Ele tinha completado quinze anos quando o filho de Manterrión, Marlos, uma mistura tosca do nome dos pais, foi trazido à luz. E agora que havia um verdadeiro herdeiro não fazia mais sentido ser tratado tão bem quanto era... e tampouco desejara um trono.
 
Ele uniu-se a um grupo de pantomimeiros e voltou a viajar pelas terras com seu bandolim e o restante dos integrantes da trupe. Seu nome passou a ser tão conhecido que sempre que sua trupe parava em uma cidade todos os homens e mulheres, de pescadores e cortesãs aos nobres mais ricos da cidade, paravam para ver seus shows. Ele foi requisitado em diversas apresentações particulares, em castros e jardins, casamentos e partos. Certo dia, contudo, como sempre há de haver um que mude a vida de um homem, em uma apresentação no teatro de Riodourado, cantou uma canção de escárnio referente às rameiras que foram para a cama com Gorbe, filho de Gor, guardião da fortaleza de Petérem, uma canção conhecida nos bares e docas mais sujas de Baelon, e que costumam arrancar boas gargalhadas da platéia. Mas naquele dia, não esperava encontrar o protagonista da canção sentado à sua frente com seus guardas atrás de si.
 
Ele fugiu e o restante da sua trupe partiu sem ele. Deixou aquela cidadezinha para nunca mais voltar. Viajou por cidades menores sem nunca mais dizer uma única palavra para que não o reconhecessem. Em algum momento encontrou um tamborete e passou a apresentar-se numa taverna, buscando a cada novo dia um motivo para deixá-la e aventurar-se pelo mundo novamente, conhecer o que ele ainda não conhece, ou o que Hélia lhe dizia que existia quando era pequeno e ainda não havia visto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário